Telesma, os Cavaleiros do Mar

Instalação de pintura de Luís Vieira-Baptista
 
A emergência mundial no que concerne ao estado dos oceanos faz soar todos os alarmes civilizacionais, pois o Homem não sobreviverá sem o mar. Todos somos poucos para inverter o paradigma se não houver ações imediatas pois, como disse Voltaire no séc. XVIII, “Nunca a Natureza é tão aviltada como quando a ignorância tem a arma do poder”. E para isso é preciso agir, cada um fazendo a sua parte. O que me ocorreu, humildemente, foi trazer os Templários para o presente, numa derradeira missão, onde os elmos são máscaras de mergulho, as armas são garrafas de ar e, para as deslocações, os cavalos são substituídos por barbatanas.
Esta fantasia torna-se séria quando a história é respeitada e os protagonistas, ao serem mais feitos de alma do que de corpo, convidam os simples mortais
como nós a ocupar o seu espaço físico de molde a podermos agir, guiados por eles, com confiança, determinação e responsabilidade.

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