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Bibliotecando em Tomar 2021:

Um diálogo entre presença e exílio e um livro a assinalar dez anos de viagem
Decorreu a 8 de maio mais uma edição do Bibliotecando em Tomar, desta vez em formato online devido às circunstâncias de pandemia. Assinalando os dez anos de realização do encontro, abordou-se o tema “Da presença e do exílio – um diálogo”, juntando em mesa-redonda Gonçalo M. Tavares e Maria Filomena Molder, com a moderação de Guilherme d’Oliveira Martins. O encontro foi também ocasião para a apresentação do livro Da construção de uma viagem partilhada/Bibliotecando em Tomar - 10 anos, que pretende guardar para a posterioridade as memórias e os contributos que o encontro tem vindo a trazer para a vida cultural da cidade e da região.
Após as intervenções de Agripina Carriço Vieira, da comissão organizadora do evento, Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar e Guilherme d’Oliveira Martins, presidente da Comissão de Honra, a primeira comunicação esteve a cargo de Gonçalo M. Tavares, um dos mais conceituados escritores contemporâneos portugueses e vencedor de múltiplos prémios nacionais e estrangeiros. De seguida, tomou a palavra Maria Filomena Molder, professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e uma das mais importantes vozes do pensamento filosófico contemporâneo em Portugal, com a comunicação “...exilados pelo destino...Dante, Virgílio e Hermann Broch”. A gravação do encontro encontra-se disponível em: https://bit.ly/bibliotecando
Quanto ao livro estará disponível fisicamente a partir de junho. É uma obra que procura celebrar e deixar para a posterioridade a memória de uma década do encontro que tem vindo a reunir em debate e convívio em Tomar escritores, pensadores e muitos nomes importantes da cultura e da ciência em Portugal. Foi escrito com as contribuições daqueles que ao longo destes dez anos vivenciaram este evento singular no panorama nacional: organizadores, oradores e participantes. Serve, também, de homenagem a alguns dos grandes nomes que já partiram, mas que deixaram a sua marca na história do encontro, como António Pinto da França, o primeiro presidente da Comissão de Honra do Bibliotecando em Tomar, e o escritor e pensador Eduardo Lourenço.
A obra inicia-se com o editorial de Guilherme d’Oliveira Martins, que igualmente dedica um In Memoriam ao embaixador e amigo António Pinto da França. Seguem-se-lhe António Godinho, que recorda a primeira edição e como tudo começou há dez edições atrás, e Agripina Carriço Vieira, com uma reflexão sobre o que tem norteado uma década bibliotecante. Prossegue com a revisitação de cada uma das edições, onde se dá conta dos debates e reflexões que as marcaram, escritos por quem as vivenciou: Graça Barão, Hugo Vaz, Maria Filomena David, José Carlos Lopes, Maria Carla Crespo, Maria Isabel Sousa, Fernanda Henriques, Rogério Marques, Maria de Lourdes Durana e Sílvia Pereira. Seguem-se Agripina Carriço Vieira e Sónia Sofia Bastos, que deixam um agradecimento à família bibliotecante, pelos dez anos de esforços e frutos colhidos, Sara Bento Moucho, que recorda a transversalidade do encontro, patente nos espaços que ocupou e nas intervenções feitas além-fronteiras, e Graça Barão, que deixa os agradecimentos a todos os que têm tornado possível o Bibliotecando em Tomar.
Por fim, e sendo este livro uma homenagem à cultura, termina com um “Et quasi cursores vitae lampada tradunt” (a tocha da vida que passa de mão em mão), em que Agripina Carriço Vieira, Fernanda Mateus Santos e Sara Bento Moucho ilustram a essência do Bibliotecando em Tomar através de conversa entre Guilherme d’Oliveira Martins, Eduardo Lourenço e José-Augusto França, que decorreu na edição de 2016, finalizando com um posfácio de Célio Gonçalo Marques. O livro faz-se também acompanhar da gravação em vídeo e áudio dessa conversa, bem como da mensagem em vídeo de Marcelo Rebelo de Sousa à família Bibliotecando, acessíveis por códigos QR no livro.
A publicação foi organizada por Agripina Carriço Vieira, Célio Gonçalo Marques, Graça Barão, Sara Bento Moucho e Sónia Sofia Bastos e editada pelo Município de Tomar, com o apoio à revisão de texto de Nuno Garcia Lopes, design gráfico de Regina Delfino e edição de audiovisuais de João Paulo Pedro. A capa é um original de Rita Gaspar Vieira. Contou ainda com o apoio do Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes do Instituto Politécnico de Tomar – TECHN&ART. Estará disponível para compra na Livraria Nova e no Posto de Turismo de Tomar.
Desde 2010 (com o hiato em 2020 devido à pandemia), o Bibliotecando em Tomar tem vindo a reunir em debate e convívio personalidades preponderantes da cultura portuguesa. Esta edição contou com a organização dos Agrupamentos de Escolas Nuno de Santa Maria e Templários, Município de Tomar, Centro de Formação ‘’Os Templários’’, Centro Nacional de Cultura, Instituto Politécnico de Tomar e Rede de Bibliotecas Escolares e com a parceria do TECHN&ART – Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes, sendo a comissão organizadora constituída por Agripina Carriço Vieira, Célio Gonçalo Marques, Graça Barão, Sara Moucho, Sónia Bastos e Teresa Tamen.

 

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