logo-CMT 230 horizontal

Secretário de Estado do Ambiente visitou as obras de reabilitação da rede hidrográfica do rio Nabão

No passado sábado, dia 17 de junho, Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, recebeu o Secretário de Estado do Ambiente, Hugo Polido Pires, acompanhado de Pimenta Machado, Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), numa visita às obras de reabilitação da rede hidrográfica do rio Nabão, em Tomar.

A visita iniciou com uma reunião técnica já no espaço onde decorrem as obras — zona do Flecheiro — e de seguida fez-se um percurso onde se deu a conhecer a área e as já visíveis alterações em desenvolvimento. Este projeto, cujo valor total é de 2.860.686,00€, conta com 2 milhões de comparticipação da APA cabendo o restante investimento à autarquia. Esta intervenção visa a reabilitação da rede hidrográfica do Rio Nabão, com soluções de engenharia natural, as quais têm como objetivo, diminuir a zona ameaçada pela cheia em Tomar, proporcionando a requalificação ambiental e ecológica, de um troço do Rio Nabão, com uma extensão de aproximadamente 800m para montante do Açude de S. Lourenço.

Prevê-se assim, a desobstrução do leito do rio, a modelação do terreno e criação de espaços de inundação (bacias de retenção) para acomodar o acréscimo de caudal determinado pelo Plano de Gestão de Riscos de Inundação para a cheia centenária, bem como concluir um emissor pluvial da margem direita que drenará os caudais locais para jusante da cidade.

A criação de espaços verdes, que incluem a plantação de 400 árvores de várias espécies, bem como de um anfiteatro e um parque infantil, entre outras estruturas de recreio e lazer, pretendem também contribuir para o bem-estar da população e visitantes que por décadas não puderam usufruir do espaço. A obra teve início em março (2023) e prevê-se estar concluída até ao final do ano.

icon-galeria-img Galeria fotográfica

Feira do Livro de Tomar voltou a ser uma ponte entre os autores e os seus leitores

A Feira do Livro de Tomar cumpriu o seu papel de partilha entre os autores e os leitores e quando assim é, o resultado é perfeito. Entre os dias 2 e 11 de junho, o Complexo Cultural da Levada voltou a servir de ponto de encontro entre quem escreve e quem lê, numa ponte feita pelos facilitadores desse processo: o Município, e em particular a Biblioteca Municipal, e a Livraria Nova.
Com a meteorologia a ajudar, em especial as noites, muito agradáveis para as conversas à beira-rio que preencheram todos os serões, foi precisamente aí que se concentraram alguns dos principais trunfos do evento: a grande maioria das apresentações de livros transformou-se num salutar convívio entre os autores e os seus leitores, quase num diálogo entre amigos, mesmo quando os convidados eram antigos ministros como Bagão Félix e Marçal Grilo; uma jornalista que acompanha os papas nas suas viagens, como Aura Miguel; ou uma das nossa mais conceituadas escritoras, Alice Vieira, lutando estoicamente para estar presente através de videochamada, apesar de todos os contratempos.
Algumas dessas conversas tiveram o peso dos temas e dos poderosos testemunhos trazidos pelos autores, como foi o caso de Lourenço Madureira Miguel e da sua experiência de luta com uma doença à qual se recusa a vergar ou de Carmen Garcia que pôs a nu a necessidade de olharmos de forma diferente para os mais velhos e para as condições de vida que lhes damos.
Como é hábito, os autores locais tiveram também na Feira a sua “montra”. Por ali passaram Manuela Bailão e a sua surpreendente poesia; José Morgado com muita música e uma “Papoila”; Natália Cardoso com divertidas memórias do tempo de professora; Carlos Trincão, cujas preleções são sempre uma lição; ou Eduardo Rêpas, que aos 16 anos já vai no segundo livro publicado.
E alguns andarilhos, que é condição de quem se dedica às letras: José Falcão Tavares com uma biblioteca ambulante; Luís Ferreira pelos caminhos de Santiago; Hugo Vasco e Francisco de Sousa rumando contra a guerra; e, por fim, Paula Margarido para arrumar a casa.
Mas a Feira do Livro pretende ser também um espaço pedagógico e cumpriu essa função de duas formas. Por um lado, com uma exposição de trabalhos dos alunos de Artes da Escola Secundária Jácome Ratton, coordenados pela professora Magda Santos, e o lançamento de uma coleção de postais alusiva, tendo por base portas e pormenores das fachadas do centro histórico de Tomar.
Por outro, com as visitas guiadas “O que é um livro?”, concebidas e dinamizadas pelo escritor Nuno Garcia Lopes, onde crianças e jovens ficaram a conhecer o processo que conduz à criação de um livro, desde a escrita e a ilustração ao design e à produção física, e no final das quais os participantes eram desafiados a fazerem o seu próprio livro.

 

icon-galeria-img Galeria fotográfica

btt-transmissoes-online

 

btt-RH

 

bottom-minha-rua-a

 

 

 

btt-agenda-jan1-24

 

btt-COVID-19

 

bottom-farmacias-servico-a 

 

 

btt-agenda-online-2022

 

btt-servicos-online copiar

 

bottom-reclamacoes-a

 

 

 

btt-site-visit-tomar

 

btt-monos-e-outros

 

btt-oferta-emprego1

 

 

 

Esta página utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Para mais informações consulte a politica de privacidade .

Aceitar utilização de cookies
Politica de cookies